O livro mais lido no mundo é a bíblia, nunca houve um livro tão polêmico, até hoje acaloradas discussões são geradas tendo ele como pano de fundo . Isso ainda pode ser visto positivamente levando em conta os abusos feitos pelos católicos (uma das religiões que consideram esse livro sagrado), como por exemplo, na inquisição.
A bíblia mantém estruturas narrativas ainda correspondentes ao nosso mundo, talvez mesmo por termos sido muito influenciados por ela, mesmo quem nunca a leu. Ela está dispersa na cultura geral, na sociedade como um todo. Paralelamente a essa continuidade temos também uma ruptura, uma sensação de descompasso em relação a esse livro e aos valores que ele discute.Alguns chamam esses descompassos em relação a este livro de "fim-dos-tempos", eu concordo e discordo, Concordo por acreditar que os valores solidários que (na minha opnião, claro) são a parte mais relevante e universal da bíblia de fato são importantes e andam em baixa. Discordo por entender que de fato um livro escrito a tanto tempo, tende a gradativamente perder parte de seu significado, ou ao menos preenche-lo de novos significados.
A bíblia de neón, os novos deuses e sacerdotes embuidos da aura sagrada da ciência representam um pouco esse caráter do sagrado e do salvacionismo nos novos tempos.Mas falando da bíblia antiga, achei muito ponderada a fala desse cara aqui, identifico como uma continuidade que considero importante. Ligada a solidariedade e igualdade, valores bacanas.
"E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará". (Mateus 24:12)
não acho que a bíblia perca seu significado... vc viu isso: http://otravezagain.blogspot.com/2011/03/biblia.html
ResponderExcluirAbraço!
E eu também não oras! Falei que "um livro escrito a tanto tempo, tende a gradativamente perder parte de seu significado, ou ao menos preenche-lo de novos significados". E encerrei com uma citação da própria bíblia (Mateus 24:12)!
ResponderExcluirRessaltava justamente como esse livro tão influente na sociedade tem sua parte de permanência e sua parte transformação, como o "deus clássico" convive com os novos "deuses da ciência".
abraço